BASTA NÃO ROUBAR O DINHEIRO DO POVO


O Legado de Humberto Souto e a Nova Administração de Montes Claros

A administração de Montes Claros, sob a liderança do atual prefeito Guilherme Guimarães, tem suscitado um intenso debate sobre a continuidade do legado deixado pelo ex-prefeito Humberto Souto. A famosa frase de Souto, "Basta não roubar o dinheiro do povo", reflete uma visão simplista, mas poderosa, sobre a gestão pública: a honestidade e a transparência são pilares essenciais para o sucesso no serviço público. Contudo, a recente gestão parece estar se distanciando desses princípios fundamentais.

Em 2024, Humberto Souto proclamou com orgulho que Montes Claros fechou 2023 com mais de 360 milhões em caixa com recursos próprios. Essa aparente solidez financeira deveria ser um motivo de celebração e um legado a ser preservado. No entanto, essa boa notícia rapidamente se transforma em uma interrogação inquietante diante do pedido de autorização feito por Guilherme Guimarães à Câmara Municipal para contrair um empréstimo de quase 1 bilhão de reais. O que aconteceu com os recursos que estavam disponíveis? Onde está o dinheiro que deveria ter sido aplicado em melhorias para a cidade?

O projeto de lei apresentado pelo Executivo justifica o empréstimo como necessário para "obras de infraestrutura e aquisição de maquinário". Embora investimentos em infraestrutura sejam indiscutivelmente importantes, a escolha de contrair uma dívida tão elevada logo no início do mandato levanta sérias preocupações sobre a gestão fiscal e o planejamento financeiro da nova administração. Em um cenário onde a população estava acostumada à prudência fiscal da gestão anterior, essa ousadia pode ser vista como um sinal alarmante de que o novo prefeito pode não ter uma visão clara ou sustentável para o futuro da cidade.

Os primeiros sinais da nova administração já indicam que Guilherme Guimarães será bem diferente de seu antecessor. O legado de Humberto Souto parece ter sido enterrado não apenas pela busca por novos financiamentos, mas também pela falta de diálogo e transparência com a população. A confiança depositada na gestão pública é construída ao longo do tempo, e ações como essa podem rapidamente minar essa confiança.

É crucial que os cidadãos montes-clarenses se mantenham vigilantes e exigentes em relação à administração atual. A boa gestão pública não se resume apenas à ausência de corrupção; envolve também responsabilidade fiscal, planejamento estratégico e, acima de tudo, um compromisso genuíno com o bem-estar da população. O uso irresponsável dos recursos públicos pode levar à insatisfação generalizada e colocar em risco projetos essenciais para o desenvolvimento da cidade.

Enquanto Montes Claros atravessa este novo capítulo sob a liderança de Guilherme Guimarães, é imperativo que as autoridades municipais honrem o legado deixado por Humberto Souto. A cidade merece uma administração que não apenas evite a corrupção, mas que também utilize sabiamente os recursos disponíveis para promover melhorias significativas na vida dos cidadãos.

A população deve exigir clareza nas decisões financeiras e um comprometimento real com as suas necessidades. O futuro da cidade depende disso. Em tempos onde as promessas podem facilmente se perder no caminho das realizações, é preciso lembrar que uma boa gestão vai muito além das palavras — ela se traduz em ações concretas e resultados palpáveis para todos os montes-clarenses.

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