MONTES CLAROS E A DÍVIDA MILIONÁRIA COM O SAMU
Deputado Paulo Guedes Cobra Respostas sobre Dívida do SAMU em Montes Claros
Imagem de redes sociais
Recentemente, o deputado federal Paulo Guedes lançou uma crítica contundente ao prefeito de Montes Claros, Guilherme Guimarães, em relação à dívida milionária acumulada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no município. Segundo o deputado, cerca de 40% da despesa do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macro Norte (CISRUN SAMU MACRO NORTE) é atribuída a Montes Claros, que enfrenta uma dívida aproximada de R$ 7 milhões, acumulada ao longo de oito anos.
A situação se tornou ainda mais complexa com a revelação de que a dívida foi objeto de negociação nas vésperas da eleição para a presidência do consórcio. Essa manobra gerou desconfiança entre os envolvidos na política local, especialmente porque os deputados da base do prefeito anunciaram sua chapa para concorrer à presidência do SAMU logo após a negociação da dívida. Para Paulo Guedes, essa ação parece ter sido uma estratégia calculada para garantir o controle da presidência do consórcio, colocando interesses políticos acima das necessidades urgentes da população.
A cobrança do deputado não é apenas um apelo por transparência, mas também uma demanda por responsabilidade fiscal. A dívida acumulada pelo município não afeta apenas as contas públicas, mas também compromete a qualidade dos serviços prestados à população. O SAMU é um serviço essencial que salva vidas e deve ser tratado com a seriedade que merece. A falta de pagamento e o acúmulo de dívidas podem prejudicar o funcionamento adequado do serviço, impactando diretamente na assistência à saúde dos cidadãos.
Guilherme Guimarães, como prefeito e responsável pela gestão municipal, tem a obrigação de esclarecer sua posição sobre essa questão. A população de Montes Claros merece saber quais são os planos para o SAMU e se Montes Claros pagará os repasse daqui por diante, e não acumular mais dívidas, garantindo que os serviços essenciais sejam mantidos sem interrupções. Além disso, é crucial que haja um diálogo aberto entre a administração municipal e os deputados locais para encontrar soluções viáveis e sustentáveis para essa situação.
A pressão exercida por Paulo Guedes também reflete uma preocupação maior com a governança e a transparência nas relações políticas. Em um momento em que a confiança nas instituições públicas é frequentemente questionada, é fundamental que os líderes políticos atuem com ética e clareza em suas ações.
A cobrança do deputado Paulo Guedes ao prefeito Guilherme Guimarães sobre a dívida do SAMU em Montes Claros é um chamado à responsabilidade e à transparência. O futuro dos serviços de emergência na região depende das decisões tomadas agora. A população aguarda respostas concretas e ações efetivas para resolver essa questão crítica e garantir que o SAMU continue a operar com eficiência e eficácia em prol da saúde pública.
