ANASTASIA PODE TER APOIO DE 70% DOS MINEIROS AO GOVERNO DO ESTADO
Sem Lacerda, Anastasia se mantém na frente de Pimentel, mostra CNT/MDA
Governador Fernando Pimentel, tem cerca de 61% de rejeição!
Se as eleições fossem hoje, o candidato tucano teria 25,1% dos votos. Já o governador tem 18,6% da preferência do eleitorado
Sem o ex-prefeito Marcio Lacerda na disputa, o senador Antonio Anastasia (PSDB) aparece com 25,1% das intenções de voto para o governo de Minas Gerais. O dado é da pesquisa CNT/MDA divulgada nesta quinta-feira (23), que mostra o governador Fernando Pimentel (PT) em segundo, com 18,6% da preferência do eleitorado. De acordo com o levantamento feito de 17 a 20 de agosto, o empresário Romeu Zema, do Partido Novo, aparece em terceiro lugar, com 4,3% das intenções. Os eleitores que responderam votar em branco ou nulo somam 47%.
A pesquisa foi registrada sob os números MG-02724/2018 e BR-06132/2018, a pesquisa realizou 2002 entrevistas distribuídas em 84 municípios de todas as regiões do Estado. Em um possível segundo turno pesquisado entre Anastasia e Pimentel, o senador tucano venceria a eleição com 35,4% dos votos, contra 25,7% do petista. Neste cenário, 38,9% dos eleitores não escolheriam nenhum dos dois, apertando branco ou nulo na urna.
A pesquisa também perguntou aos eleitores quem foi o melhor governador do estado entre os dois últimos. Para 42,9% foi Anastasia e para 22,1% foi Pimentel.
O governo Pimentel foi aprovado por 25% dos entrevistados e desaprovado por 61,1%.
Antonio Anastasia (PSDB)25,1
Fernando Pimentel (PT)18,6
O nome dos tucanos para o Palácio da Liberdade nas eleições deste ano, senador Antonio Anastasia, tem utilizado as redes sociais para criticar a gestão do atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Mesmo sendo alfinetado recorrentemente pelo petista, até a última semana o político do PSDB não citava o nome do governador nos materiais de campanha. Essa postura do senador, contudo, não mudou em entrevistas concedidas à imprensa.
Tanto é que em publicações nas redes sociais e em discursos, Anastasia evitava citar o nome do governador, se referindo ao petista como “ele” ou dizendo apenas “atual governo”. Em publicações recentes na internet, a equipe do senador tem aproveitado para atacar diretamente Pimentel. Em uma delas é dito que: “Há 915 dias, o governo estadual não paga em dia os salários dos servidores, aposentados e pensionistas”. Resultados de pesquisas, que mostram avaliação e rejeição do atual governador, também são publicadas, assim como notícias referentes à administração dele.
“O que estamos publicando nas redes sociais não é nada que as pessoas desconhecem, que é que o salário do funcionalismo está atrasado e que as prefeituras não estão recebendo os repasses constitucionais, como o IPVA, em dia. O senador não tem por que falar diretamente disso porque é algo que não faz o perfil dele, mas é preciso sempre relembrar o que está ocorrendo no Estado, ainda mais em um cenário polarizado”, afirmou um interlocutor que faz parte da equipe de campanha de Antonio Anastasia.
O governo Pimentel foi aprovado por 25% dos entrevistados e desaprovado por 61,1%.
Confira os percentuais
Antonio Anastasia (PSDB)25,1
Fernando Pimentel (PT)18,6
Romeu Zema (Novo)4,3
Dirlene Marques (PSOL)1,9
João Batista dos Mares Guia (Rede)1,6
Alexandre Flach (PCO)0,5
Claudiney Dulim (Avante)0,5
Jordano Metalúrgico (PSTU)0,3
Branco / Nulo25,7Indeciso21,3
Enquanto isso; Anastasia busca votos em redutos eleitorais petistas
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Revitalização. Nas margens do rio São Francisco, Antonio Anastasia (PSDB) disse que é “fundamental” recuperar a sua bacia hidrográfica
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Em busca de votos em regiões historicamente conhecidas no meio político como redutos eleitorais dos petistas, Antonio Anastasia candidato tucano ao governo de Minas Gerais, visitam a cidade de Jequitinhonha, em região do Estado que leva o mesmo nome. O esperado é que o ato político seja “grandioso” e conte com a presença de diversas lideranças municipais e postulantes a cargos legislativos para mostrar a força da coligação.
A avaliação da equipe de campanha tucana é a de que o nome ao Palácio do Planalto precisa melhorar de forma significativa seu desempenho nas regiões Norte, do Vale do Jequitinhonha e do Vale do Mucuri. Enquanto isso, nesses mesmos levantamentos, o candidato ao comando do Estado tem apresentado em municípios dessas localidades uma performance que se iguala ao do seu principal concorrente na disputa, o governador Fernando Pimentel (PT).
Por conta disso, a maioria das agendas de campanha de Anastasia tem sido realizada nessas regiões em que o tucano pode aproveitar, na avaliação de analistas do staff, o desgaste do candidato petista para melhorar o aproveitamento em análises internas. O entendimento é que a imagem do governador ficou desgastada nesses territórios por conta de duas dificuldades da gestão dele: o escalonamento do salário do funcionalismo e o atraso no depósito de verbas para as prefeituras.
“Normalmente os candidatos do PT se intitulam donos das regiões mais carentes, mas, no país, Pimentel é o único governador completamente descolado de Lula, que é muito bem aceito nesses lugares. Constatamos em nossos estudos que, enquanto as pessoas ligam os avanços sociais à figura de Lula, os mineiros entendem que nos dois últimos anos o quadro teve uma piora com Fernando Pimentel, em especial no atendimento básico”, contou um interlocutor da equipe de Anastasia.
Ainda segundo a fonte, a tendência é que Geraldo Alckmin também visite cidades estratégicas dessas três regiões e tente ir a outros territórios do Estado em que os tucanos tradicionalmente são mais bem votados, como o Sul de Minas.
Calendário. Ontem, o senador Antonio Anastasia cumpriu agenda em Janaúba e Januária, na região Norte do Estado. Nessa última cidade, ele foi até a comunidade do Brejo do Amparo, que reúne pequenos produtores de artigos que são exportados.
Anastasia também visitou as margens do rio São Francisco e conversou com pescadores e comerciantes locais sobre a geração de emprego e renda na comunidade. “É fundamental fazermos a revitalização da bacia do rio e também daqueles rios que o alimentam”, declarou o candidato.
O nome dos tucanos para o Palácio da Liberdade nas eleições deste ano, senador Antonio Anastasia, tem utilizado as redes sociais para criticar a gestão do atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Mesmo sendo alfinetado recorrentemente pelo petista, até a última semana o político do PSDB não citava o nome do governador nos materiais de campanha. Essa postura do senador, contudo, não mudou em entrevistas concedidas à imprensa.
Como a reportagem mostrou, a estratégia da equipe do tucano é de que ele não responda a críticas de ordem pessoal e repasse a função de atacar mais duramente Pimentel, principalmente pela crise econômica do Estado, para os postulantes a cargos de deputados e a outras lideranças do PSDB. O intuito é que ele seja reconhecido como o que fez uma campanha propositiva nas eleições deste ano.
Tanto é que em publicações nas redes sociais e em discursos, Anastasia evitava citar o nome do governador, se referindo ao petista como “ele” ou dizendo apenas “atual governo”. Em publicações recentes na internet, a equipe do senador tem aproveitado para atacar diretamente Pimentel. Em uma delas é dito que: “Há 915 dias, o governo estadual não paga em dia os salários dos servidores, aposentados e pensionistas”. Resultados de pesquisas, que mostram avaliação e rejeição do atual governador, também são publicadas, assim como notícias referentes à administração dele.
A mudança de estratégia, mesmo que de forma mais sutil, é porque a equipe da campanha tucana detectou que o cenário ficou polarizado entre PT e PSDB com a saída do ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda da disputa ao governo de Minas. A avaliação é a de que é preciso relembrar os mineiros da situação do Estado, ao mesmo tempo em que também são compartilhados materiais que mostram ações do candidato do PSDB enquanto ele esteve no comando de Minas.
“O que estamos publicando nas redes sociais não é nada que as pessoas desconhecem, que é que o salário do funcionalismo está atrasado e que as prefeituras não estão recebendo os repasses constitucionais, como o IPVA, em dia. O senador não tem por que falar diretamente disso porque é algo que não faz o perfil dele, mas é preciso sempre relembrar o que está ocorrendo no Estado, ainda mais em um cenário polarizado”, afirmou um interlocutor que faz parte da equipe de campanha de Antonio Anastasia.
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