Guilherme Guimarães se nega dialogar em Roda de Conversa sobre a Situação dos Moradores de Rua em Montes Claros

Um Chamado à Ação e ao Diálogo.

Medo do diálogo/debate ou falta de argumentos diante dos problemas da cidade?

Nessa quarta-feira 07 de agosto, Montes Claros sediou uma roda de conversa na Unimontes, que buscou discutir a situação dos mais de 160 mil pessoas vulneráveis e moradores de rua da cidade, um tema que merece atenção especial, especialmente em tempos de eleições. O evento reuniu diversos pré-candidatos a prefeito, dentre eles Delio Pinheiro-PDT, Mauricio Sérgio-PL e Ruy Muniz-PSB, que tiveram a oportunidade de ouvir as vozes e as necessidades de uma população vulnerável. A presença desses candidatos foi fundamental para criar um espaço de diálogo e reflexão sobre as políticas públicas que podem ser implementadas para melhorar a vida daqueles que enfrentam essa dura realidade. Porém o candidato Guilherme Guimarães, apoiado pelo atual prefeito Humberto Souto, se recusou participar do diálogo, onde foram citados diversos problemas e questões sociais, como o fechamento do restaurante popular e unidades de abrigo e apoio a população vulnerável, temas que mereciam fazer parte do diálogo e atenção da administração que no entanto fugiu mais uma vez do diálogo.

Durante a roda de conversa, foram abordados temas como acesso à saúde, moradia, emprego e assistência social. Os moradores de rua compartilharam suas histórias, desafios e esperanças. Essa interação é essencial para que os futuros líderes compreendam as nuances da situação e possam desenvolver propostas efetivas que atendam às necessidades reais da população.

No entanto, um ponto que gerou bastante repercussão foi a ausência do pré-candidato Guilherme Guimarães. Sua falta no evento foi percebida como uma falta de compromisso com o diálogo aberto e transparente com a população. Em tempos onde a participação cidadã é mais importante do que nunca, a omissão em se envolver em discussões sobre questões sociais críticas pode ser vista como uma desconexão com as reais necessidades da comunidade.

A presença dos pré-candidatos na roda de conversa não apenas demonstra disposição para ouvir, mas também reflete o compromisso em buscar soluções para os problemas enfrentados pelos cidadãos. Quando um candidato opta por não participar, ele corre o risco de ser visto como alguém que não se importa com as questões sociais ou que não está disposto a enfrentar os desafios que muitos montes-clarenses vivem diariamente.

É crucial que todos os candidatos entendam que o diálogo é fundamental para construir uma cidade mais justa e inclusiva. Os moradores de rua merecem ser ouvidos, e suas demandas devem ser parte integrante das agendas políticas. A ausência de Guilherme Guimarães na roda de conversa levanta questões sobre sua disposição para realmente se engajar com os problemas da cidade.

Em conclusão, a roda de conversa sobre a situação dos moradores de rua em Montes Claros foi um passo importante para fomentar o diálogo entre a população e os pré-candidatos. No entanto, é essencial que todos os candidatos se comprometam a ouvir e trabalhar em conjunto com os cidadãos, especialmente aqueles mais vulneráveis. Somente assim poderemos construir uma cidade onde todos tenham voz e vez. A participação ativa e comprometida é o primeiro passo para transformar Montes Claros em um lugar mais solidário e acolhedor para todos.